segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Por um tempo

People cry, not because they're weak. It's because they've been strong for too long"

Ontem, entre amigos, ideologias e estilos diversos de vida chegamos ao ponto crucial do ser.
Quando "todos" os questionamentos são expostos sem restrições deixamos as margens nosso eu, histórias ocultas e pensamentos obscuros. O famoso intento humano em despertar no outro seus interesses e fazer dele também  um escravo, caçador de respostas que o Universo insiste em esconder.
O senso comum fixado em um único ser, a pequenez humana torna-se o centro das questões.
Por que tantos questionamentos?
Por que limitamo nos física e sentimentalmente 
Será por termos tudo disponível da forma mais simples?
Por sermos tão intransigentes com o erro que julgamos e não ajudamos, ou ajudamos e julgamos.
Decidimos ser fortes, fazer se forte quando nem sabemos quem são os inimigos.
O que há de errado em se permitir sofre por determinado tempo?
Qual é o mistério em se permitir chorar quando dói? 
Porque sempre tem alguém desesperado por proporcionar a calmaria?
É mais fácil juntar pedaços quando perdidos em um único momento.
Como viver sem as ondulações naturais da vida que criamos?
Incompleta seria se pulasse tais fases, insensível a dor do outro seria.
Muitas vezes fui a insensível parcial, por racionalizar a dor, ou apenas limitar ao sim e não.
Sou grata pelos bons e maus momentos, eles me fizeram crescer.
Ainda que nada tenha dado certo neste caminho, sou grata por cada decisão em que fui protegida...
Por um determinado tempo fui exatamente os versos desta canção:

"Eu me perdi, perdi você
Perdi a voz, o seu querer
Agora sou somente um,Longe de nós, um ser comum
Agora eu sou um vento só a escuridãoEu virei pó, fotografia, sou lembrança do passadoAgora sou a prova viva de que nada nessa vidaÉ pra sempre até que prove o contrário
Estar assim, sentir assimUm turbilhão de sensações dentro de mimEu amanheço eu estremeço eu enlouqueçoEu te cavalgo embaixo do cairDa chuva eu reconheço
Que Estar assim, sentir assimUm turbilhão de sensações dentro de mimEu me aqueço, eu endureço, eu me derreto,Eu evaporo e caio em forma de chuva, eu reconheçoEu me transformo"


Apenas por um tempo, até descobrir que nada, absolutamente nada aconteceu longe da minha imaginação...Um turbilhão, com a fúria de uma tempestade levada a cada pontada e lágrima.

Um adeus escrito, concluído mais um ciclo, determinando o amanhecer, mais um desperta em mim!
E no fim "eu me transformo"

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