quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Olhos atentos, sempre em silêncio

Quando aconteceu?
Como aconteceu?
O silêncio sempre foi um bom amigo, um bom ouvinte.
Nele encontrei conforto na infância.
Nele soube que estava segura.
Todavia, em uma curva da minha história ele se foi. Deixou um vazio entre o que é certo e minha ingenuidade.
Sim, apesar dos anos que carrego, das marcar de uma vida com muitas vidas, mantenho-a alada a alma.
Ela não soube reprimir sua visão ante a vida totalmente.
Percebo o mal, afasto-me. Até aquele momento sutil, confortável e inocente, em que um sentimento (tristeza ou alegria) preenche todos os espaços possíveis e transborda. Palavra por palavra, o "desenrolar de um papiro"... Sem restrições. Ultrapasso os limites da prudência.
Repreendo me! Já foi! Não posso devolvê-las ao meu interior.
Mais ma vez pergunto me: "Quando o perdi?"... "Quando o silêncio tornou-se a necessidade em compartilhar?
Mais uma vez o faço. Aqui, nesta pagina em branco. Não como uma novidade, dúvida, mas como algo que preciso ajustar. Reajustar.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Sempre acreditei

Há histórias que desejei apagar, outras reviveria inúmeras vezes. Assim pensei por anos, porém, há 4 meses aproximadamente, tudo mudou...
Nas últimas semanas sondei meu coração em busca daquele momento "eterno". Aquele em que não precisava ser astuta, em constante batalha, o que forçasse o amadurecimento em situações nem ao menos imaginadas.
Apenas não encontrei.
Acredito que cada estão vivida foi marcante a sua forma. Algumas coisas talvez desnecessárias, imaturas. Mas necessárias.
Cada estação traz consigo um aroma diferente, cada flor que brota ensina-me, cada raio de sol que ilumina a face renova, dá força, o vento e tempestades mostra fraquezas a serem vencidas ao mesmo tempo que molda