Triste é entregar-se sem reservas e vê-lo despedaçar cada promessa. Promessas que não pedi, mas fez questão de dizê-las, como se fossem parte de uma melodia que ficaria em mim sempre que pensasse o contrário.
Triste mesmo foi vê-lo jogar a toalha, como num impulso de menino chateado, por não saber lidar com o que faz de melhor, críticas.
Mais triste foi perceber que mudou por tão pouco, por muito pouco desconstruir o Castelo que criou em 1 ano.
Tornou-se oco, apenas um eco do que almeja ser, sonhos sem esforço.
A maior luta de uma pessoa não é externa, mas contra a sua natureza, feridas e ego.
Talvez, talvez fosse difícil lidar com quem confrontou seus disfarces, quem via por trás das palavras, você nu.
Achei que havia encontrado aquele que permitiria que o Sol ilumina-se minha face, sem julgas meus pés descalços na grama, a chuva em meu rosto, os cabelos desgrenhados e o sorriso tímido.
Quem não se importaría com minha falta de concentração e riso solto, com a necessidade de estar apenas comigo, aquele que faria do seu abraço o mundo que me consola.
Enganei me, pus sobre si uma responsabilidade a qual dizia precisar, mas que ainda não aprendeu a valorizar.
Suas razões, seus medos o impedem.
Minhas razões, meus medos me desafiam a mudar.
Prefiro acreditar que concluiu sua missão em mim. Todavia o que éramos se foi, não sabemos ser o ponto certo da amizade que conectava no olhar.
Não me vejo em você
Você não consegue se esconder em mim... Entre tantos acertos estava manter o que tínhamos, mas em 2 semanas, como todas as outras promessas está também falhará.
Adeus amante
Adeus amigo
Até um dia estranho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário