quarta-feira, 3 de abril de 2013

Minha fortaleza

"Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente."
Marta Medeiros

Se faz necessário quando não nos faz bem.
Vejo isso em nós. Você não me faz bem a muito tempo. Mantive vivo o que apenas eu, somente eu conseguia alimentar. Uma força incansável, imutável e intensa firmou se no mais profundo do meu âmago para não deixá lo ir, para não mostrar que de nada serviu todas as barreiras impostas por todos os anos que o tive por perto, querendo de todas as formas atravessar a minha fortaleza.
Dizer que fui arrancada do meu castelo é pouco diante de todo o turbilhão de sensações que tenho apenas ao ouvir seu nome. 
Desabafo!? Não! Decisão!? Espero que sim!
Nem todas as formas de amor precisam de definições, metas, ou imposições.
Falam em esquecer, mas ninguém ensina como. 
Falam em lutar, mas nem eu mesma sei pelo quê! 
A voz em mim diz claramente o que não posso me tornar, e assim, apenas desta forma troco minha realidade pelo mais efêmero e intocável desejo do nunca tê lo conhecido.
Mais cedo ou mais tarde, da forma mais surpreendente tudo volta a fazer sentido com ou sem você. Por hora, estou preferindo o "sem".

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