A questão vem muito antes da possível permissão, tudo começa na infância, pais controladores, autoritários, crianças permissivas, inseguras, e temerosas pela perda do carinho.
Aí vem os mestres de obra pronta, com toda sua teoria, enriquecedora, na sua visão, de como devesse agir.
Um, entre tantos filmes que mostram isso, e que me inspirou a manter este tema é o Vestida para casar.
Ela simplesmente não consegue negar ajuda, em meio a uma tentativa de se manter firme em dizer não, quando menos espera cede.
Por que estou declarando isso tudo? Porque é um exercício diário para mim. Pronto agora a casa cai!
Não tive pais tiranos, mas o famoso "passar a mão na cabeça não funcionava". Certo era certo e ponto final!
Bem, tantos rodeios para um foco simples.
Quantas vezes em um relacionamento você cedeu tanto e nos maus dias, ou termino se sentiu usada, injustiçada? Nem se abale, essa revolta é normal, mas de quem foi a culpa?
Desculpe me ser tão direta, sua!
Houve um tempo em que pensei muito, relacionamentos em geral, sobre o quanto me dediquei e nunca parecia ser o suficiente, a famosa coitadinha.
Uma única frase rondava meus pensamentos como um mantra, "alguém só te usa e machuca "se"você permitir. O espaço dado a alguém é cedido por você".
Dizer não, não faz de ninguém uma má pessoa,pior é abrir mão de si, não por ajudar,mas para se machucar depois. Quanto mais sim você declara,mais os outros requerem. E quando a resposta negativa chega não é bem aceita. Isso foge a sua essência, é uma das muitas respostas que se obtém.
Fácil não é! Sempre haverá o receio de perder o carinho, a confiança, a amizade, o amor de alguém, ou o amor próprio.
Porém, é mais difícil encarar a si mesmo por ter feito algo que lhe prejudicou, sem ao menos ter feito por livre e espontânea vontade,mas para não machucar.
Sei que o eu é de extrema importância, ele também, porém o nós faz toda a diferença.Tudo depende dos bons frutos a serem colhido.
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