quarta-feira, 21 de abril de 2021

Abrir mão

 Muitas vezes questiono me quanto ao propósito da vida humana, em especial o meu.

Nem sempre a vida, por si só, faz sentido.

Nem sempre as lutas do dia a dia fazem sentido.

Tudo bem que devemos descobrir quem somos e seguir em frente, não devemos nos importar com a opinião alheia, a menos que mais de uma pessoa diga a mesma coisa a nosso respeito, devemos reavaliar.

Questiono o sentido em ter que viver de forma leve, ser uma pessoa melhor, não me importar com a opinião alheia, não considerar o mau que os outros fazem, ser uma pessoa legal e tantos outros conselhos quando estamos rodeados de pessoas que interferem de alguma forma em nosso equilíbrio.

Se somos neutros, não temos opinião

Se emitimos nossas opiniões, somos arrogantes.

Nada está certo quando o (os) outro (os)  outros avaliam segundo os seus parâmetros.

E vem o ciclo que ofendido X arrogante.

Nada faz sentido

Precisaríamos viver em uma bolha para termos nossos limites respeitados.

Precisaríamos não conviver para valorizar a convivência com outros.

O mundo é um verdadeiro caos.

Ser bom demais não ajuda.

Ser seletivo, não é a forma correta de viver

Viver em comunidade, por si só, é conflitante. É ultrapassar, todos os dias, a visão que temos de nós mesmos.

Nem sempre consigo encontrar o motivo para a vida.